A Vila de Marvão terá sido um Castro pré-histórico; uma povoação dos Lusitanos; uma povoação Romana (a quando da Invasão romana da Peninsula Ibérica, o seu interesse deve-se à estrada romana que ligava a povoação de Cáceres (Espanha), à povoação de Santarém (Portugal), na altura da ponte que cruzava o rio Sever (Ponte da Portagem), e uma povoação que serviu os Suevos, os Visigodos e os Mulçumanos...
O castelo medieval de Marvão, terá sido tomada aos Mouros por D. Afonso Henriques entre 1160 e 1166. D. Sancho II, concedeu-lhe Carta de Foral (1226); D. Afonso III, doou os domínios de Marvão aos cavaleiros da Ordem de Malta (1271); D.Dinis confirmou a Marvão o foral de 1226; (empreendeu-lhe obras de ampliação e o reforço das defesas, destacando-se a construção da torre de menagem, iniciada no ano de 1300).
No reinado de D.Fernando foi estabelecido em Marvão o couto de homiziados (1378); (com o seu falecimento, fez-se eclodir a crise de 1383-1385, a vila e seu castelo posicionaram-se pelo partido do Mestre de Avis.). O Rei D. João I e os seus sucessores concederam diversos privilégios à vila com o mesmo fim de incrementar o seu povoamento e defesa, tendo sido procedidos de constantes reforços nas muralhas.
No incio do século XVIII, a fortaleza de Marvão foi conquistada pelo exército espanhol em 1704, para ser retomada em seguida pelas tropas portuguesas sob o comando do conde de São João, em 1705. Um novo assalto espanhol à vila se repetiria décadas mais tarde, em 1772.
No século XIX, abrindo-se a Guerra Peninsular, foi ocupada por tropas francesas, libertando-se em 1808. Posteriormente, quando das Guerras Liberais, no episódio conhecido como Guerra da Patuleia, foi ocupada pelas forças liberais, em 12 de Dezembro de 1833, vindo a sofrer o assédio das tropas miguelistas no ano seguinte, em 1834.
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional, desde 4 de Julho de 1922.
Obra literária aconselhada por nós para entender melhoror estas "Guerreias": "Vida e Morte dos Santiagos" de Mário Ventura.
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