domingo, 11 de maio de 2008

Parque Arqueológico do Vale do Côa... "As Gravuras"

O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) é um organismo publico, dependente do Instituto Português de Arqueologia (IPA), instalado em Vila Nova de Foz Côa, e que tem a função de gerir, proteger, musealizar e organizar (para as visitas publicas), a arte rupestre incluída na zona especial de protecção do Vale do Côa...

Os visitantes, em pequenos grupos de oito, são conduzidos em viaturas todo-o-terreno por guias especialmente formados para o efeito, através dos antigos caminhos de acesso as zonas com rochas gravadas, e que propositadamente não foram melhorados...

O território do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) ocupa cerca de 20.800 hectares. Esta área abrange todo o curso do Baixo Côa, no interior norte de Portugal, integrando na sua área, grande parte do concelho de Vila Nova de Foz Côa, e pequenas porções dos concelhos da Mêda, de Figueira de Castelo Rodrigo e de Pinhel...

O número de visitantes é limitado até mais ou menos 50 pessoas por dia. É conveniente, fazer uma reserva com antecedência...

Uma vez chegados junto das gravuras, o guia faz uma introdução ao meio ambiente envolvente, assim como ao modo de vida dos homens no Paleolítico e a sua arte, ajudando o visitante a descodificar as gravuras que se apresentam á sua frente...

Este Parque foi criado em Agosto de 1996, quando as gravuras foram abertas ao público. A 5 de Dezembro do ano 1998, a arte paleolítica é classificada Património Mundial pelo Comité do Património Mundial da UNESCO...

As gravuras paleolíticas do Vale do Côa, distribuem-se ao longo das margens finais do curso do rio Côa, e nos vales afluentes do Douro junto a foz do Côa. Elas foram inscritas em superfícies rochosas verticais formadas pela fractura do xisto típico da região...

A grande importância das gravuras do vale do Côa reside no facto de, até a sua descoberta, se julgar que a arte rupestre paleolítica se circunscrevia ao interior das grutas. A arte preservada no Vale do Côa veio trazer uma nova visão acerca da arte paleolítica. Provavelmente este tipo de arte era tão ou mais comum que a das grutas, mas por motivos de conservação não chegou até nós...

Goretti Costa, Setembro 2007

Texto retirado do site:http://valecoadouro.lac.pt/index.php?obj=front&action=rub_aff&rub_id=65

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